sábado, 12 de julho de 2014

Ação Internacional de Oração Intercessória: Bíblia de Estudos de Genebra - Editora Cultura Cristã - servus Dei

Bíblia de Estudos de Genebra
Editora Cultura Cristã.

Perguntaram qual é a Bíblia que uso para fazer minhas meditações, meus estudos e o Devocional.
É a Bíblia de Estudos de Genebra que me foi dada na década de noventa do século passado por minha esposa, Thereza Christina.
Minha primeira Bíblia me foi presenteada por minha madrasta, Edimea, pois quando do meu encontro com Cristo, na Vigília de 1979 para 1980, realizada na Igreja Presbiteriana de Alto Jequitibá, que é o berço do Presbiterianismo em todo o leste do estado de Minas Gerais, que desde 1902, portanto há 112 anos está proclamando "Quem salva é só Jesus", eu estava hospedado na casa dela.
Depois outro exemplar me foi dado por uma velha amiga, Aracy Pontes, membro da Igreja Presbiteriana de Copacabana.
Bíblia de Estudos de Genebra historicamente é uma das mais importantes traduções da Bíblia e é a segunda mais popular versão para o idioma inglês, ficando atrás apenas da Bíblia do King James - the King James Version ( KJV ) ou  King James Bible   ( KJB )-  o livro mais publicado na língua inglesa.
Bíblia de Estudos de Genebra foi publicada completa em 1560 e a Bíblia do King James foi publicada em 1611, portanto a primeira precede a segunda em 51 anos.
A tradução do nome James pode ser Tiago, bem como Jaime.
Bíblia de Estudos de Genebra foi a principal tradução protestante do século XVI e chegou a ser usada por William Shakespeare, Oliver Cromwell  e seus soldados, John Knox , John Donne , pelo pregador John Bunyan , autor de O Peregrino ( titulo original : The Pilgrim's Progress from This World to That Which Is to Come; Delivered under the Similitude of a Dream is a Christian allegory written by John Bunyan), levada a bordo do Mayflower, o famoso navio que em 1620, com uma tripulação  estimada em cerca de 30 marinheiros, transportou os 102 Peregrinos, ou Pais Peregrinos, (Pilgrims or Pilgrim Fathers) para o Novo Mundo, a América do Norte.
De 19 de julho de 1553 ate 17 de novembro de 1558 a Inglaterra foi governada pela Rainha Maria I, cognominada a Sanguinária - "Bloody Mary", por sua tenaz perseguição aos protestantes, pois era uma católica fervorosa, neta  de         Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela, os famosos Reis Católicos de Espanha, que implantaram a Inquisição espanhola ou Santa Inquisição, também , conhecido como Tribunal do Santo Ofício da Inquisição, para manter a ortodoxia Católica em seus reinos,  que atuou de 1478 até 1834, casada com Filipe II , Rei de Espanha, quando esse ainda era Príncipe das Astúrias, herdeiro do Imperador  Carlos V  do Sacro Império, e que reinava sobre a Espanha sob o nome de Carlos I,  um número de eruditos protestantes fugiram da Inglaterra para Genebra, na Suíça, que era então governada como uma república  sob a liderança de  João Calvino e Theodore Beza.
Entre esses estudiosos estava William Whittingham, que supervisionou a tradução Bíblia de Genebra, em colaboração Myles Coverdale , Christopher Goodman , Gilby Anthony , Thomas Sampson , e William Cole.
Whittingham foi diretamente responsável pelo Novo Testamento, e Gilby Anthony supervisionou o Antigo Testamento.
A primeira edição completa surgiu em Genebra no ano de 1560, na Inglaterra em 1576, na Escócia em 1579, graças ao envolvimento de Knox e Calvino na criação da Bíblia de Genebra.
No Brasil a Bíblia de Estudo de Genebra é publicada conjuntamente pela Editora Cultura Cristã (antiga Casa Editora Presbiteriana) e a Sociedade Bíblica do Brasil. Ela adotou o texto da versão "Almeida Revista e Atualizada" (2ª Edição de 1993) que ainda é o mais utilizado no Brasil.
A Bíblia de Genebra é fortemente usada por ministros, líderes e membros de denominações de teologia reformada - presbiterianos, congregacionais, anglicanos e batistas - por conter, além dos textos bíblicos propriamente ditos, uma série de recursos: quadros doutrinários, notas de rodapé explicando os textos bíblicos sob a ótica reformada, textos de introdução a cada livro bíblico e mapas das regiões onde teriam ocorrido os eventos narrados na Bíblia. Mas devido a sua qualidade e erudição o alcance e usa da Bíblia de Genebra acaba ultrapassando as fronteiras das igrejas e líderes reformados atingindo até os pentecostais e neopentecostais. É interessante notar a participação do conhecido batista Wayne A. Grudem, do Phoenx Seminary, entre os colaboradores da "Spirit of the Reformation Study Bible", nome original da versão em inglês da Bíblia de Estudo de Genebra (Edição Revista e Ampliada). Isso mostra a abrangência da teologia reformada e do uso da Bíblia de Estudo de Genebra.

Espero em Deus ter respondido a pergunta que muitos fizeram.

servus Dei

São Paulo
12/07/2014







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